A obesidade é considerada uma doença crônica que pode ser controlada. O corpo é considerado obeso quando a gordura coloca o organismo em risco. A cirurgia bariátrica é um aliado no tratamento de pacientes com obesidade grau 3.

A Gastroplastia, também chamada de cirurgia bariátrica, cirurgia da obesidade ou de cirurgia de redução do estomago, tem o objetivo em reduzir o peso de pessoas com o IMC acima de 35 Kg/m², com complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico com uso de medicamentos.

Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas: restritivas, mistas e disabsortivas. As cirurgias que diminuem o tamanho do estômago são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia Vertical com Bandagem ou Cirurgia de Mason e a Gastroplastia Vertical em “Sleeve”). A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos.

Nas cirurgias mistas é realizada a redução do tamanho do estomago e um desvio do trânsito intestinal. Ocorre a redução da ingestão e a diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).

A avaliação individual e os exames pré-cirúrgicos contribuem para informar as condições e características, da pessoa e do procedimento ideal. A aferição da pressão arterial, dosagens da glicemia, lipídeos e outras dosagens sanguíneas, avaliação das funções hepática, cardíaca e pulmonar, são exames pré, assim como a endoscopia digestiva, ecografia abdominal e avaliação psicológica, também fazem parte dos procedimentos pré-operatórios obrigatórios. Pacientes com doença psiquiátrica grave deve ser tratado antes, durante e após a cirurgia.

Muitas vantagens são obtidas com a gastroplastia, a perda de peso traz benefícios no tratamento de outras doenças relacionadas à obesidade. É possível uma melhora importante ou até remissão do diabetes, do controle da pressão arterial, dos lipídeos sanguíneos, dos níveis de ácido úrico e alívio das dores articulares.

Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica deverão ser acompanhados pelo resto da vida, com o objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta qualitativamente adequada.

Mulheres que realizam cirurgia bariátrica devem aguardar em média um ano e meio para engravidar. A grande perda de peso logo após a cirurgia pode prejudicar o desenvolvimento do feto.

A cirurgia antiobesidade é um procedimento complexo que necessita de cuidados e atenção mútua do médico e paciente. A intervenção exige mudanças fundamentais nos hábitos alimentares dos indivíduos. Portanto, é primordial que o paciente conheça muito bem o procedimento cirúrgico e quais os riscos e benefícios da cirurgia. Desta forma, além das orientações técnicas, o acompanhamento médico, nutricional, psicológico e o apoio da família são importantes em todas as fases do processo.

A cirurgia é uma opção, depois de esgotadas as tentativas de emagrecimento com métodos comportamentais e medicamentosos em acompanhamento com equipe multidisciplinar de medico, nutricionista e psicólogo.

A cirurgia bariátrica é irreversível e não é isenta de riscos. Portanto o paciente deve estar sob acompanhamento de psicólogo que deve dar um parecer favorável à capacidade do paciente se adaptar ao novo estilo de vida imposto pela cirurgia.

Em pacientes que apresentaram uma perda de peso muito grande, uma cirurgia plástica para retirada do excesso de pele é necessária. Em aproximadamente dois anos poderá ser feita, quando a perda de peso estiver totalmente estabilizada.

Para obter mais informações marque uma consulta com um médico especialista do Hospital e Maternidade Dr. Carlos Corrêa.

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