O planejamento de um procedimento cirúrgico envolve dedicação e muitas vezes força de vontade.

Para muitas pessoas, parar de fumar é um grande desafio. No entanto o cigarro é um grande vilão que pode prejudicar o processo de recuperação cirúrgico.

O cigarro é uma agressão ao sistema respiratório, fonte de oxigênio para o corpo. Suas milhares de toxinas produzem o aumento de muco, redução da proteção do pulmão, e perda de capacidade respiratória. O excesso de produção de muco pode levar a pneumonias. Atrapalhando a oxigenação do organismo.  Também prejudica a eficácia da anestesia em função do aumento da secreção pulmonar.

A tosse pode causar sangramentos e em alguns casos surge a necessidade de reoperação para retirada do sangue acumulado.

A nicotina produz o fechamento dos pequenos vasos sanguíneos, dificultando a circulação do sangue nos tecidos. Sem receber sangue, o tecido morre o que chamamos de necrose.

Em cirurgias como lifting facial, abdominoplastia e mamoplastia a necrose pode causar o descolamento da pele, por isso cigarro e cirurgia não combinam.

Uma boa cicatrização precisa receber oxigênio de qualidade, o que não acontece no fumante.

O tecido que não recebe oxigênio e sangue fica propenso a infecções.

Outra complicação causada pelo cigarro é a formação de coágulos de sangue, chamado trombose. Sendo assim o cigarro deve ser deixado de lado 30 dias antes e após a cirurgia.

Antes de decidir sobre sua cirurgia consulte um médico especialista.